"O INÉDITO VIÁVEL" (Paulo Freire) Movimento intitulado Petistas com Freixo exclusivamente formado para participar da atual campanha eleitoral municipal, atuando diretamente na formulação de propostas políticas alternativas que balizem a atuação no executivo e na sua base legislativa de sustentação.
Petição pública para assinatura do manifesto
domingo, 30 de setembro de 2012
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
sábado, 22 de setembro de 2012
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
terça-feira, 18 de setembro de 2012
O Rio rebelde - Daniel Aarão Reis
O Rio rebelde
Autor(es): Daniel Aarão Reis |
O Globo - 18/09/2012 |
Sobre
a educação, o diagnóstico é preciso: "As escolas
públicas estão sem alma." Educação séria, em qualquer
lugar do mundo, requer horário integral e professores
bem pagos, excluída a famigerada "terceirização", que
destrói os vínculos entre os funcionários e os serviços.
Em cada escola, autonomia pedagógica, observados
parâmetros democraticamente construídos.
A
saúde pública também deve basear-se em médicos,
enfermeiros e auxiliares concursados, estáveis e
decentemente remunerados, encerrando-se a experiência
das Organizações de Saúde/OS, uma privatização
mascarada, baseada na anarquia salarial e na falta de
compromisso dos profissionais com os centros de saúde e
os hospitais: "Vamos fazer concurso público, até porque
o dinheiro que banca as OS é público e muito." Quanto à
habitação popular, critérios rigorosos na efetivação das
chamadas "remoções": "A política atual é irresponsável."
Em questão, uma "concepção de cidade". O que se quer?
Entregar a cidade aos negócios ou às pessoas? Dá para
combinar os dois? Dá, mas numa "cidade de direitos".
Freixo cita exemplos concretos: "Em Londres, por lei,
metade das moradias da Vila Olímpica foi destinada à
população de baixa renda. A Vila dos Jogos
Pan-Americanos na Barra foi toda jogada para o mercado
imobiliário."
Na
área dos transportes públicos, "enfrentar o poder das
empresas de ônibus, reunidas na Federação dos
Transportes (FETRANSPOR)." Os consórcios funcionam como
um cartel, impondo tarifas escorchantes, recusando-se a
aceitar o bilhete único, praticado, há anos, nas grandes
capitais do mundo. Em jogo, o "modelo rodoviário". O
atual tem custo alto, polui e inferniza a vida das
pessoas. Por que não viabilizar o transporte sobre
trilhos? As vans assumiriam uma vocação "complementar",
organizando-se licitações individuais, para neutralizar
o poder das milícias.
Finalmente,
em relação à segurança, é falso dizer que se trata de
matéria exclusiva do estado. As milícias fundamentam seu
poder em atividades econômicas que se efetuam em
territórios determinados. Ora, tais atividades e
territórios são - ou deveriam ser - regulados pela
autoridade municipal. Haveria um largo campo a ser aí
explorado, sempre em parceria com os governos estadual e
federal, sem nenhuma conciliação com as milícias.
Selecionei
cinco questões essenciais. É clara, em todas elas, a
vontade de mudança, respeitando-se os valores
democráticos. A marca rebelde contra o marasmo, um
sistema exaurido que se repete e se rotiniza à custa das
grandes maiorias.
Mas
os sinais de rebeldia aparecem principalmente na
mobilização e no incentivo à auto-organização das
gentes. A recuperação da militância gratuita e
espontânea, motivada por valores - políticos e éticos.
Cada reunião é um comício. Cada comício surpreende pela
afluência das pessoas. Renasce o melhor da tradição
democrática brasileira, viva e promissora, em especial
na primeira metade dos anos 1980, com destaque para a
participação de artistas, meio sumidos nos últimos anos
dos embates políticos. Pois eles estão de volta,
generosos e solidários. Não seria esta uma indicação de
tendências profundas? A sintonia fina entre artista e
sociedade?
O
exercício de cidadania não vai morrer após a campanha
eleitoral. O candidato propõe - "eixo central da sua
política" - a construção de Conselhos de Políticas
Públicas e a reanimação das associações de bairros,
destinados, em conjunto com os vereadores, a formular e
a controlar a aplicação das políticas e das leis,
viabilizando uma "outra concepção de governo", distinta
do atual troca-troca de favores por votos, onde quase
sempre se encobrem interesses escusos. O Rio tem
tradição rebelde.
Em
1968, houve aqui o movimento estudantil mais atuante, e
as maiores passeatas contra a ditadura. Na segunda
metade dos anos 1970, a luta pela anistia - ampla, geral
e irrestrita. Nas primeiras eleições livres para
governadores, em 1982, a vitória de Leonel Brizola -
"Brizola na cabeça" - representou desafio à ordem
vigente. Ao longo da campanha das Diretas-já, o povo nas
ruas contribuiu para consolidar o processo de transição
democrática. Na sequência, Fernando Gabeira quase foi
eleito prefeito da cidade contra ampla coligação de
interesses conservadores. Em 1989, nas primeiras
eleições diretas para presidente, outros comícios -
imensos - por Lula e Brizola. A partir dos anos 1990,
porém, no quadro da "administração das coisas", as
eleições perderam encanto, cada vez mais dominadas pelo
dinheiro e pelo marketeiros.
Não
terá chegado a hora de mais uma virada? Retomando
tradições críticas que existem no tempo longo,
enraizadas na cidade?
É
verdade que outra candidatura fala de si mesma como "um
rio". Pode ser um rio qualquer. Mas o Rio rebelde, nas
eleições de outubro, além de um programa, tem nome e
sobrenome: Marcelo Freixo.
|
Comício nesta sexta, às 19h, na Lapa
Movimento Petista com Freixo como parte de partes e somatório destas
partes...
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Manter viva a causa do PT: para além do “mensalão” - Leonardo Boff
Manter viva a causa do PT: para além do “mensalão”
Sabidamente, temos elites econômicas e intelectuais das mais atrasadas do mundo. Seu tempo passou. Continuam conspirando, especialmente, através de uma mídia e de seus analistas, amargurados por sucessivas derrotas como se nota nestes dias, a propósito de uma entrevista montada de Veja contra Lula. Estes grupos se propõem apear o PT do poder e liquidar com seus líderes.
Data: 17/09/2012
Há um provérbio popular alemão que reza: “você bate no saco mas pensa no animal que carrega o saco”. Ele se aplica ao PT com referência ao processo do “mensalão”. Você bate nos acusados mas tem a intenção de bater no PT. A relevância espalhafatosa que o grosso da mídia está dando à questão, mostra que o grande interesse não se concentra na condenação dos acusados, mas através de sua condenação, atingir de morte o PT.
De saída quero dizer que nunca fui filiado ao PT. Interesso-me pela causa que ele representa pois a Igreja da Libertação colaborou na sua formulação e na sua realização nos meios populares. Reconheço com dor que quadros importantes da direção do partido se deixaram morder pela mosca azul do poder e cometeram irregularidades inaceitáveis. Muitos sentimo-nos traídos, pois depositávamos neles a esperança de que seria possível resistir às seduções inerentes ao poder. Tinham a chance de mostrar um exercício ético do poder na medida em que este poder reforçaria o poder do povo que assim se faria participativo e democrático.
Lamentavelmente houve a queda. Mas ela nunca é fatal. Quem cai, sempre pode se levantar. Com a queda não caiu a causa que o PT representa: daqueles que vem da grande tribulação histórica sempre mantidos no abandono e na marginalidade. Por políticas sociais consistentes, milhões foram integrados e se fizeram sujeitos ativos. Eles estão inaugurando um novo tempo que obrigará todas as forças sociais a se reformularem e também a mudarem seus hábitos políticos.
Por que muitos resistem e tentam ferir letalmente o PT? Há muitas razões. Ressalto apenas duas decisivas.
A primeira tem a ver com uma questão de classe social. Sabidamente temos elites econômicas e intelectuais das mais atrasadas do mundo, como soia repetir Darcy Ribeiro. Estão mais interessadas em defender privilégios do que garantir direitos para todos. Elas nunca se reconciliaram com o povo.
Como escreveu o historiador José Honório Rodrigues (Conciliação e Reforma no Brasil 1965,14) elas “negaram seus direitos, arrasaram sua vida e logo que o viram crescer, lhe negaram, pouco a pouco, a sua aprovação, conspiraram para colocá-lo de novo na periferia, no lugar que continuam achando que lhe pertence”. Ora, o PT e Lula vem desta periferia.
Chegaram democraticamente ao centro do poder. Essas elites tolerariam Lula no Planalto, apenas como serviçal, mas jamais como Presidente. Não conseguem digerir este dado inapagável. Lula Presidente representa uma virada de magnitude histórica. Essas elites perderam. E nada aprenderam.
Seu tempo passou. Continuam conspirando, especialmente, através de uma mídia e de seus analistas, amargurados por sucessivas derrotas como se nota nestes dias, a propósito de uma entrevista montada de Veja contra Lula. Estes grupos se propõem apear o PT do poder e liquidar com seus líderes.
A segunda razão está em seu arraigado conservadorismo. Não quererem mudar, nem se ajustar ao novo tempo. Internalizaram a dialética do senhor e do servo. Saudosistas, preferem se alinhar de forma agregada e subalterna, como servos, ao senhor que hegemoniza a atual fase planetária: os USA e seus aliados, hoje todos em crise de degeneração.
Difamaram a coragem de um Presidente que mostrou a autoestima e a autonomia do país, decisivo para o futuro ecológico e econômico do mundo, orgulhoso de seu ensaio civilizatório racialmente ecumênico e pacífico.
Querem um Brasil menor do que eles para terem vantagens.
Por fim, temos esperança. Segundo Ignace Sachs, o Brasil, na esteira das políticas republicanas inauguradas pelo PT e que devem ser ainda aprofundadas, pode ser a Terra da Boa Esperança, quer dizer, uma pequena antecipação do que poderá ser a Terra revitalizada, baixada da cruz e ressuscitada. Muitos jovens empresários, com outra cabeça, não se deixam mais iludir pela macroeconomia neoliberal globalizada. Procuram seguir o novo caminho aberto pelo PT e pelos aliados de causa. Querem produzir autonomamente para o mercado interno, atendendo aos milhões de brasileiros que buscam um consumo necessário, suficiente e responsável e assim poderem viver um desafogo com dignidade e decência.
Essa utopia mínima é factível. O PT se esforça por realizá-la. Essa causa não pode ser perdida em razão da férrea resistência de opositores superados porque é sagrada demais pelo tanto de suor e de sangue que custou.
De saída quero dizer que nunca fui filiado ao PT. Interesso-me pela causa que ele representa pois a Igreja da Libertação colaborou na sua formulação e na sua realização nos meios populares. Reconheço com dor que quadros importantes da direção do partido se deixaram morder pela mosca azul do poder e cometeram irregularidades inaceitáveis. Muitos sentimo-nos traídos, pois depositávamos neles a esperança de que seria possível resistir às seduções inerentes ao poder. Tinham a chance de mostrar um exercício ético do poder na medida em que este poder reforçaria o poder do povo que assim se faria participativo e democrático.
Lamentavelmente houve a queda. Mas ela nunca é fatal. Quem cai, sempre pode se levantar. Com a queda não caiu a causa que o PT representa: daqueles que vem da grande tribulação histórica sempre mantidos no abandono e na marginalidade. Por políticas sociais consistentes, milhões foram integrados e se fizeram sujeitos ativos. Eles estão inaugurando um novo tempo que obrigará todas as forças sociais a se reformularem e também a mudarem seus hábitos políticos.
Por que muitos resistem e tentam ferir letalmente o PT? Há muitas razões. Ressalto apenas duas decisivas.
A primeira tem a ver com uma questão de classe social. Sabidamente temos elites econômicas e intelectuais das mais atrasadas do mundo, como soia repetir Darcy Ribeiro. Estão mais interessadas em defender privilégios do que garantir direitos para todos. Elas nunca se reconciliaram com o povo.
Como escreveu o historiador José Honório Rodrigues (Conciliação e Reforma no Brasil 1965,14) elas “negaram seus direitos, arrasaram sua vida e logo que o viram crescer, lhe negaram, pouco a pouco, a sua aprovação, conspiraram para colocá-lo de novo na periferia, no lugar que continuam achando que lhe pertence”. Ora, o PT e Lula vem desta periferia.
Chegaram democraticamente ao centro do poder. Essas elites tolerariam Lula no Planalto, apenas como serviçal, mas jamais como Presidente. Não conseguem digerir este dado inapagável. Lula Presidente representa uma virada de magnitude histórica. Essas elites perderam. E nada aprenderam.
Seu tempo passou. Continuam conspirando, especialmente, através de uma mídia e de seus analistas, amargurados por sucessivas derrotas como se nota nestes dias, a propósito de uma entrevista montada de Veja contra Lula. Estes grupos se propõem apear o PT do poder e liquidar com seus líderes.
A segunda razão está em seu arraigado conservadorismo. Não quererem mudar, nem se ajustar ao novo tempo. Internalizaram a dialética do senhor e do servo. Saudosistas, preferem se alinhar de forma agregada e subalterna, como servos, ao senhor que hegemoniza a atual fase planetária: os USA e seus aliados, hoje todos em crise de degeneração.
Difamaram a coragem de um Presidente que mostrou a autoestima e a autonomia do país, decisivo para o futuro ecológico e econômico do mundo, orgulhoso de seu ensaio civilizatório racialmente ecumênico e pacífico.
Querem um Brasil menor do que eles para terem vantagens.
Por fim, temos esperança. Segundo Ignace Sachs, o Brasil, na esteira das políticas republicanas inauguradas pelo PT e que devem ser ainda aprofundadas, pode ser a Terra da Boa Esperança, quer dizer, uma pequena antecipação do que poderá ser a Terra revitalizada, baixada da cruz e ressuscitada. Muitos jovens empresários, com outra cabeça, não se deixam mais iludir pela macroeconomia neoliberal globalizada. Procuram seguir o novo caminho aberto pelo PT e pelos aliados de causa. Querem produzir autonomamente para o mercado interno, atendendo aos milhões de brasileiros que buscam um consumo necessário, suficiente e responsável e assim poderem viver um desafogo com dignidade e decência.
Essa utopia mínima é factível. O PT se esforça por realizá-la. Essa causa não pode ser perdida em razão da férrea resistência de opositores superados porque é sagrada demais pelo tanto de suor e de sangue que custou.
domingo, 9 de setembro de 2012
Texto que está circulando nas redes:
Qual a capital do país que apresenta maiores contrastes entre:
1. Qualidade e investimento público no ensino superior e pior ensino básico?
2. Qual cidade do Brasil está marcada pela absoluta falta de
prioridade em saneamento ambiental apesar de ser um dos mais belos
recantos do planeta?
3. Qual o lugar que está despreparado para os efeitos de grandes chuvas?
4. Qual o lugar onde as obras para as periferias são interrompidas, adiadas e maquidadas apesar da sua anunciada importância?
5. Qual o lugar onde a importância dos investimentos
públicos imediatos está tão marcada pelo efeito de encarecimento da
vida, pela concentração da riqueza e pelo controle das grandes obras por
um número tão pequeno de empresas?
6. Qual a grande metrópole que se expande sem qualificar e ampliar o sistema de transporte sobre trilho?
7. Qual seria o resultado de uma comparação internacional sobre os
custos das tarifas do transporte coletivo rodoviário nessa cidade?
8. Qual a cidade do mundo em que depois de gastar tanto em certos
equipamentos, depois de negociar tanto o espaço para negócios, deixa
indefinidos e sucateia tantos equipamentos?
9. Qual cidade precisa mais de um governo que garanta um choque nos
mecanismos de planejamento e controle para poder melhor usar todas as
oportunidades dos megaeventos?
10. Qual a cidade em que atuam forças tão apressadas em decretar que o primeiro turno já acabou?
11. Qual a cidade onde a eleição é verdadeiramente nacional pela
sua importância política e urbanística e onde a inclusão social, as
políticas educacionais, a cultura e o conhecimento deveriam estar no
centro da construção de um modelo de bem estar, saúde,
justiça, participação e dignidade, mas cujo horizonte de indicadores
atuais deve projetar enormes desigualdades e pouco acesso para o que é
essencial, como a educação e o saneamento?
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Um poema eleitoral, um simples olhar!!!
Petistas com Freixo
Ago2012Queremos um Rio para todos
com todo respeito
com toda bossa
com toda bola
com todo samba
com todo verde
com todo direito
e que direito
Queremos um Rio para todas as crianças
com todas as creches
com todas as escolas
com todas as quadras
com todos os postos
com todos os ônibus
em tempo integral
Queremos um Rio com mobilidade
com qualidade
no trilho e na trilha
na roda e sem rolo
com bilhete único
no sol e na chuva
Queremos um Rio para todos os idosos
com todo respeito
com todo direito
Queremos um Rio livre de preconceitos
com todo o respeito
com todo o direito
Queremos um Rio seguro
sem as apólices das milícias
sem o caixinha dos tráficos
com uma guarda cidadã
Queremos um Rio todo saneado
totalmente tratado
simplesmente preservado
com coleta seletiva
no lixo
e no voto
Somos petistas com Freixo
Continuamos petistas
Construindo coletivos democráticos
Acreditando em uma cidade
dos cariocas
para os cariocas
de braços abertos
domingo, 2 de setembro de 2012
sábado, 1 de setembro de 2012
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